Quando o positivo aparece, vêm também as mais diversas preocupações com a saúde do bebé. Uma delas é a possibilidade de uma gravidez de risco, que assusta muitas mães durante um momento tão especial. Na prática, apesar de intimidar, cada gestação é única e deve sempre seguir o plano pré-natal recomendado pelo médico.

A gravidez de risco não é um diagnóstico por si só. Qualquer situação que fuja da normalidade, somada a alguma outra condição de saúde ou doença à gestação pode ser considerada uma gravidez de risco.

Podendo ser relacionada tanto com a saúde da mulher antes de engravidar, como também com a gestação do bebé, o termo gravidez de risco é considerado vago, porque não é diretamente um diagnóstico, mas sim qualquer condição anormal da gestação que não seja comum.

Sintomas da gravidez de risco

Durante uma gravidez de risco, é importante reforçar que não existem sintomas específicos, pois em cada uma das situações estes podem variar. Mas, é importante ficar atenta e conversar com o seu médico caso sinta:

– Contrações antes das 28 semanas;

– Libertação de líquido amniótico antes do tempo;

– Tonturas e desmaios frequentes;

– Aceleração constante e contínua dos batimentos cardíacos;

– Não sentir o bebé a mexer por mais de um dia;

– Sangramentos vaginais.

Causas da gravidez de risco

Assim como os sintomas, as causas também podem ser diversas. Por isso, é muito importante que a grávida seja acompanhada por um obstetra ao longo de toda a gestação para que seja possível identificar algum tipo de anormalidade. Por isso, mesmo antes de engravidar, é importante ter em atenção se a mulher apresenta:

– Hipertensão;

– Doenças nos rins;

– Diabetes;

– Doenças pulmonares;

– Obesidade;

– Doenças reumatológicas;

– Doenças autoimunes.

Qualquer mulher pode ter uma gravidez de risco?

Infelizmente, sim. É imprevisível, porque mesmo que a mulher engravide sem ter nenhuma doença, pode acontecer de forma inesperada uma situação fetal que caracteriza um risco. Além disso, é possível acontecer nos extremos da idade reprodutiva, ou seja, na adolescência e a partir dos 40 anos.

É possível evitar uma gravidez de risco?

Não é possível evitar uma gravidez de risco. Mesmo que a mulher não tenha doenças antes de engravidar, a situação pode acontecer, uma vez que o problema é imprevisível. Portanto, qualquer situação que fuja da normalidade precisa de ser investigada por um médico especialista e classificada em níveis de risco para o tratamento correto.

A gravidez de risco pode causar uma perda gestacional?

Antes de mais nada, é importante reforçar que nem toda gravidez de risco irá causar uma perda gestacional. As condições que levam a um maior risco de perda são mulheres que possuem doenças autoimunes, reumatológicas e problemas de coagulação.

Como deve acontecer o pré-natal para uma gravidez de risco?

Desde o início da gravidez, é muito importante que a mulher faça o acompanhamento médico com regularidade, independente se a gestação for ou não de risco. Existem situações de risco altas, mas a maioria são baixas. Dependendo disso, o acompanhamento pode ser diferente, envolvendo mais exames e também uma maior frequência dos mesmos.

Já esteve em situação de gravidez de risco?

Esperamos que este post lhe possa ser útil.

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Fontes: ginecologista e obstetra Dr. Igor Padovesi (colunista da Pais&Filhos – Brasil).