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Tudo sobre o primeiro trimestre de gravidez

18 Junho, 2020

O teste deu positivo, descobriu que está grávida e contou a notícia a toda a família. Mas junto com todas as emoções, chegam também as dúvidas: “Será que o meu bebé está bem? E agora? O que devo fazer?”. Além de toda a comemoração e do momento de montar o enxoval e preparar o ninho, é hora de cuidar de si também. E o primeiro trimestre de gestação costuma ser o que mais preocupa as mães e pais de primeira viagem, afinal é um período fundamental para todo desenvolvimento do bebé. Neste momento, podem surgir várias alterações até à formação completa, que acontece na 14ª semana. As transformações são muito grandes, tanto para o filho, quanto para a mãe.

O risco de sangramentos e abortos também costuma ser maior no primeiro trimestre da gravidez, atingindo cerca de 15% a 20% dos casos. Mas esta fase não deve ser sinónimo apenas de preocupações. Procurar um obstetra para acompanhar a sua gestação de perto é o primeiro passo. Este será o responsável por identificar possíveis complicações e ajudá-la com tudo o que vai acontecer dentro da sua barriga até o momento do parto. Esta ação preventiva é a melhor maneira de evitar o desenvolvimento de doenças que possam prejudicar a gravidez. Se a mulher apresentar algum sangramento deve ser bem avaliada, pois o repouso e as medicações específicas podem contribuir para que a gestação evolua bem. Por isso, os exames pré-natais devem ser feitos por todas as gestantes, independente de gravidez de risco ou não.

É importante também o uso de ácido fólico, para evitar malformações no feto. Verifique com seu médico a dosagem de suplementos recomendada. Não deixe de realizar os exames de sangue para detetar doenças como toxoplasmose, sífilis e HIV, pois quanto mais precoce a deteção, mais eficaz será o tratamento – e com menor risco de transmissão ao feto.

 

Mudanças no corpo

As emoções ficam à flor da pele! Tudo isto por causa das hormonas que sofrem fortes alterações. Com isto, vem a sonolência, o desânimo, aumento de apetite, etc. Mas não se preocupe, é uma reação natural do seu corpo ao turbilhão de mudanças em que está a viver.

Ainda que as principais mudanças deste período ocorram por causa das hormonas – possibilidade de gases, intestino preso e enjoos, devido à progesterona; com o passar das semanas já é possível perceber algumas alterações no corpo feminino, como o aumento dos seios, o escurecimento das aréolas e, a partir das 12 semanas, o útero sai da pelve e já começa a transformar-se numa barriguinha, ficando mais percetível para as outras pessoas.

 

Pode ou não?

Conforme a gestação evolui, alguns cuidados são necessários para que este período seja tranquilo tanto para a mãe quanto para o bebé. Em cada etapa são várias mudanças no corpo e no comportamento da gestante. Por isso, existem algumas dicas do que você pode fazer ou não no primeiro trimestre.

Para diminuir as hipóteses de qualquer problema no início da gravidez, é importante limitar a ingestão de cafeína, evitar saunas e termas.  Também deve-se evitar qualquer quantidade de ingestão de álcool e nicotina. De resto, vida normal! Pode também realizar atividades físicas até três vezes por semana, com duração de 40 minutos a uma hora.

Exames em dia

No primeiro ultrassom, realizado com cerca de 4 semanas de atraso, só é possível ver a bolsa gestacional. Na semana seguinte, já dá para observar a vesícula vitelínica, que é essencial para a formação do embrião. Com seis semanas, vai aparecer o embrião e já teremos batimentos cardíacos. Três semanas depois, o embrião transforma-se em feto e já começam a formar-se os bracinhos.  Na 11ª semana há a definição do sexo.

Logo na primeira bateria de exames, é preciso fazer a tipagem de sangue ABO e Rh, hemograma, deteção de doenças como diabetes, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite, HIV 1 e 2, cultura de urina e exame de fezes.

Pouco tempo depois, será feita a avaliação obstétrica inicial transvaginal, que verifica se o embrião está bem implantado no útero, o número de fetos e placentas (pode existir mais do que um bebé) e o tamanho do embrião, que é a melhor forma de constatar a idade deste. É neste exame que você verá pela primeira vez o coraçãozinho do feto.

A partir da 8ª semana, pode ser feita a sexagem fetal, que permite descobrir o sexo do bebé bem antes do nascimento.

 

A partir da 9ª semana:

– NIPT (DNA Fetal no Sangue Materno): funciona como a forma mais sensível de rastreamento de síndromes cromossómicas. É um dos exames mais recentes e inovadores que não traz risco para o feto e por meio do sangue consegue detetar 99% dos casos de síndrome de Down.

Entre a 10ª e a 14ª semana:

– Fração livre BHCG: se realizado juntamente com o morfológico, este exame é o mais comum para detetar a síndrome de Down, tendo taxa de detecção de 96%.

– PAPP-A e PLGF: a pré-eclâmpsia é uma das principais responsáveis pela morte materna, prematuridade e baixo peso ao nascer. Para evitar possíveis complicações, o morfológico do primeiro trimestre é associado ao doppler de artérias uterinas, a medida da pressão arterial materna e aos marcadores bioquímicos sanguíneos (PAPP-A e PLGF).

 Entre a 11ª e a 14ª semana:

– Morfológico do primeiro trimestre: rastreia síndromes genéticas com taxas de deteção de 90% dos casos de síndrome de Down, além de outras malformações. Nesta fase, já poderá ver algumas partes do corpo do bebé, como mãos, pés e boca.

– Avaliação do colo uterino via transvaginal: este exame avalia os riscos do parto prematuro pela medida do colo uterino.

– Biópsia de vilo corial: é um procedimento ambulatorial feito por meio de uma agulha guiada por ultrassons, onde são retirados fragmentos placentários para avaliação da composição genética do bebê. Indicado em caso de alto risco para síndromes genéticas ou malformações estruturais.

 

Já sabia destas alterações? Como foi o seu primeiro trimestre de gravidez?

 

Partilhe este artigo com quem esteja a passar por este período ou simplesmente queira ter mais conhecimento sobre o assunto.

 

With love, BBme by Joana Teles

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